segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Dez anos de Guerra ao terror

Bom, como primeira postagem no blog, gostaria primeiramente de agradecer ao Adriano pelo convite em participar como moderador, e também gostaria de dizer que sou um amante da aviação (não tanto como o Adriano) mas tenho minhas paixões, especialmente por aviões da boeing.

O tema que falo hoje seria mais apropriado se tivesse sido postado ontem, mas como estava meio sem tempo... enfim, o histórico 11 de setembro, ou The 09/11, completou uma década. Não sei se isso pode ser visto como algo bom ou ruim, mas eu considero isso como um marco diferencial na história moderna, sobretudo na aviação comercial civil.

O país tido como a grande potência, o transporte tido como mais seguro, a cidade tida como alvo impensável e o imperialismo tido como inabalável. Tudo isso caiu ao mesmo tempo em que as duas torres do WTC desmoronavam.

Algo que poucas pessoas pensam é o que tal fato ocasionou nos outros setores além da política ou economia. Por exemplo, a partir deste dia, os órgãos aeroportuários e empresas aéreas passaram a viver no meio de um fogo cruzado de questionamentos da mídia e do governo, principalmente voltados à segurança do setor no Brasil. Afinal, se a maior potência falhou, por que não corremos o risco de falhar?

Ao inaugurar a "bomba ambulante e guiada", o terrorismo alterou completamente o significado de uma viagem aérea e transformou os aeroportos em potenciais riscos à segurança pública. O que seria necessário para que a boa imagem de voar não se tornasse um pesadelo sem fim?

Bem, como foi possível observar, os EUA tornaram-se meio que... neuróticos?! Por que não? Os "rituais" de "tirar o visto" (autorização que o governo americano dá temporariamente a brasileiros para que esses entrem legalmente nos EUA) ficaram cada vez mais difíceis de se adequar, e os processos de imigração ficaram ainda piores.

Outra mudança que pudemos observar, inclusive para minha decepção, foi a proibição de se visitar os cockpits de qualquer aeronave comercial durante o voo, já que agora qualquer ato estranho abordo passou a ser visto com outros olhos. Aliás, ontem me deparei com uma notícia um tanto bizarra: 11 de setembro, como todos sabem, neurotismo americano (ou simplesmente "não dar sorte ao azar") em excesso, e em um dos voos nos EUA, um comissário percebe uma movimentação de 3 passageiros indo constantemente ao banheiro. O piloto, preocupado, informa o governo, e então o avião é guiado por dois caças da força aérea até que pousasse em segurança. Puro alarme falso. Mas como disse, 11 de setembro, precaução bem acertada do piloto. Ironias à parte.

Assim, seguimos em frente, o medo de um novo atentado vai se dissipando, mas não devemos baixar a guarda definitivamente, do mesmo modo que preocupações em excesso somente fazem com que esse medo permaneça. É necessário então, um simples e comum meio termo.

Por hora é isso, volto com mais daqui a alguns dias, já aproveitando para informar que meus posts não serão tão frequentes quanto o de meu parceiro Adriano, mas de qualquer forma, até breve.

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