sexta-feira, 8 de julho de 2016

Novos Procedimentos de Aproximação por Instrumentos em Londrina

Enquanto o ILS não sai, Londrina contará com um novo tipo de aproximação por instrumentos, o RNP.

O RNP vem do inglês "Required Navigation Performance" que em tradução literária significa Navegação por Performance Requerida. Basicamente significa que uma aeronave, equipada com instrumentos e tripulação ambos homologados, é capaz de voar entre dois pontos definidos tridimensionalmente no espaço aéreo. Falando de uma forma mais simplista, seria como se houvessem "retângulos" guiando a aeronave até a trajetória de pouso.
Disponível em: AISWEB

Atualmente o sistema em operação de maior precisão em Londrina é o RNAV oferece um teto mínimo para o Aeroporto de 700 pés acima da pista no sentido de pouso para a cabeceira 13 e 400 pés acima da pista quando vindo pela cabeceira 31. Em comparação com os sistemas tradicionais de aproximação, como o VOR e até o RNAV, o RNP apresenta inúmeras vantagens.

A primeira delas é em relação aos mínimos de pouso que passará a ser de 300 pés para a cabeceira 13. Outro ponto positivo, que a num primeiro momento não parece ser tão significante, é a possibilidade das aeronaves realizarem a aproximação em curva, o que nos traz a outro ponto muito importante na aviação, a redução da trajetória de voo e por seguinte a redução no gasto de combustível.

Outra vantagem que o RNP apresenta, até se for comparado com o ILS é que ele não necessita de nenhum equipamento instalado no solo, ou seja, não há custos em manutenção, já que ele utiliza sinais de GNSS. Somando esse novo tipo de aproximação, com a autorização de decolagem sem teto requerido e a verba liberada para as desapropriações, o Aeroporto de Londrina caminha para um cenário com menos problemas de cancelamentos devido ao mau tempo e quem sai ganhando é o usuário do terminal.
O procedimento está previsto para entrar em vigor em Agosto

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