sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Plano Diretor do Aeroporto de Londrina

Muitos se questionam sobre o futuro do Aeroporto de Londrina. Pois bem, graças ao nosso amigo e editor Fábio Faria, tive acesso ao Plano Diretor proposto para o Aeroporto de Londrina, confesso que achei simples porém eficaz e com os pés no chão, o que condiz com a realidade a curto/médio prazo para a região.

O Plano Diretor é datado de Abril de 2014 e contempla duas intervenções. Uma que seria em 2015 e outra projetada para 2020. A aeronave crítica utilizada para base do projeto é o Boeing 737-800 conforme a projeção apresentada no documento e para quem quiser consultá-lo mais afundo pode acessar este link.
Situação do Sítio Aeroportuário atual
Atualmente, o projeto do aeroporto de Londrina é datado de 1987 e não atende demanda técnica de operação para aeronaves para o quela inicialmente foi projetado. Convém lembrar que a estabilidade econômica desde 1994 fez com que em 2011 o terminal aéreo de Londrina atingisse um movimento muito diferente do proposto.

As faixa em Azul e Marrom a serem desapropriadas
No plano diretor o aeroporto foi caracterizado para transporte doméstico regular, não regular e de aviação geral e transporte doméstico de cargas. A operação predominante, é na cabeceira 13, com 80% de operação e em 96% do tempo opera-se em condições climáticas de voo visual.

As modificações contemplam a ampliação de todo o complexo aeroportuário, desde a pista de pouso e decolagem, pistas de taxi, ampliação do terminal de passageiros implantação do ILS e construção de um edifício garagem para o estacionamento de carros. As modificações que deveriam sem implantadas a partir de 2015 são basicamente as seguintes:
  • Ampliação da Pista de Pouso e Decolagem em 600 m no sentido da cabeceira 31; 
  • Implantação de RESA  de 150m x 240m em cada uma das cabeceiras; 
  • Deslocamento da pista de taxi e rolamento, paralela à pista de pouso à esquerda da pista no sentido 13/31,com distância entre os eixos da Pista de Pouso e Decolagem e da pista de rolamento de 176m; 
  • Implantação  pista de taxi e ligação  com acesso à cabeceira 31 ; 
  • Implantação de duas pistas de saída rápida ; 
  • Ampliação do pátio de aeronaves,  totalizando aproximadamente  52.200 m²;   
  • Ampliação do terminal de passageiros: será construída adjacente ao novo pátio de aeronaves, em dois níveis operacionais, totalizando uma área de terminal de aproximadamente 36.000m². Junto à ampliação do terminal de passageiros, serão instaladas sete pontes de embarque; 
  • Implantação de pátio de aeronaves para a Aviação Geral com aproximadamente 2.470 m²; 
  • Ampliação do estacionamento de veículos, por meio da implantação de edifício garagem, sobre a área do atual estacionamento de automóveis, com 6 pavimentos e área total de aproximadamente 45.960 m² ; 
  • Implantação de Terminal de carga com área de 1.500 m².  
  • Implantação de área para hangar totalizando aproximadamente 19.720 m²; 
  • Implantação de nova área para SESCINC com 10.000 m²; 
Implantação final da ampliação do Aeroporto de Londrina
Além do edifício garagem a ser construído, teríamos um novo terminal, com sete pontes de embarque, novo pátio para a aviação comercial e geral, nova taxiway's, ligando o pátio até ambas as cabeceiras além de taxiway's de saída rápida, aumentando assim consideravelmente o número de operações do aeroporto. A nova pista terá um comprimento de 2.700 metros utilizáveis no sentido da cabeceira 31 e 2.365 no sentido da 13, devido ao deslocamento desta mesma cabeceira pela proximidade dos prédios.

Será construído também uma nova Seção Contra Incêndio, próximo de onde será localizado no D-VOR, localizado praticamente na metade da pista. Para tudo isso, foram gastos só pela prefeitura o equivalente a R$ 36 milhões, sendo que a face sul está completamente desapropriada e a face norte cerca de 84% dos terrenos já foram negociados e o restante entrará na justiça pedindo a revisão do valor do imóvel. Mesmo assim, para esses terrenos que não foram assinado um acordo, será depositado 80% do valor e será feita a desapropriação.
Obras mais simples, como a sala de embarque por hora seguem paradas

Nenhum comentário:

Postar um comentário