terça-feira, 30 de junho de 2015

Corredores Visuais dentro da Terminal Londrina

Em contrapartida ao aumento da quantidade do tráfego aéreo dentro da Terminal Londrina, o DECEA implantou os corredores visuais numa tentativa de desafogar e melhor ordenar o voo em condições visuais. Baseado na AIC 09/15 entrou em vigor desde o dia 25 de Junho de 2015 as Rotas Especiais de Aeronaves (REA) em voo visual dentro da Terminal Londrina. A REA objetivo de evitar interferências no tráfego aéreo por instrumentos e com os espaços aéreos condicionados, criando limites verticais e percursos bem definidos.

Os motivos que levara a criar a REA foram as duas CTR (Zona de Controle) existentes dentro da Terminal, a CTR Londrina 1 - que abrange a cidade de Londrina - e a CTR Londrina 2 - que abrange a cidade de Maringá -, além dos 26 aeródromos situados dentro do limite lateral do espaço aéreo e as duas áreas restritas de treinamento de aeronaves civis. 

O voo visual nos limites internos da TMA Londrina é compulsório dentro da REA e a utilização do transponder é obrigatória. A REA consiste de Portões de Entrada e Saída e Posições de Referência sendo eles pontos de notificação compulsória, devendo ser transmitida a sua posição para o órgão responsável.

Os corredores terão a largura de 3NM e os pilotos deverão manter as referências sempre a sua esquerda com o altímetro ajustado em QNH que será obtida através da informação ATIS ou sendo solicitado ao Controle, além da escuta permanente com o APP LON.

Na impossibilidade de prosseguir em condições visuais, pode ser tomada três decisões como:

  1. Regressar e pousar no aeródromo de partida ou mais próximo;
  2. Solicitar autorização para voo VFR especial; ou
  3. Solicitar mudança de voo VFR para IFR, desde que atenda aos requisitos de tal operação.
Algumas mudanças também são referentes a mudança do espaço aéreo, que por exemplo dentro da REA é classificado como "E", sendo fornecidas as informações de tráfego por parte do controle sempre que praticável além do voo VFR não estar sujeito a autorização ATC.

Essa foi uma explicação geral de como o espaço aéreo dentro da Terminal Londrina irá funcionar para os voos visuais. Para ter acesso ao documento oficial disponível no AIS WEB acesse esse link, para baixar a carta dos corredores visuais acesse esse outro link.

Macete confeccionado pelo pessoal da AIS Londrina

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Aviação Geral em Londrina

Alguns registros da aviação executiva, de taxi aéreo e particular feitos no Aeroporto de Londrina. Fotos feitas em dias diferentes.
B200GT, da Líder Taxi Aéreo
B350 taxiando em direção ao pátio
Cessna 208B da TWO Taxi Aéreo
Piper PA46-350P decolando da 13

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Seção Contra Incêndio de Londrina

Como em qualquer outro aeroporto que tenha transporte regular de passageiro, o Aeroporto de Londrina possui uma Seção Contra Incêndio. A SCI (sigla para Seção Contra Incêndio) de Londrina, muitas vezes passa despercebida pelos passageiros que utilizam o terminal aéreo londrinense. Por esse motivo, o TMA Londrina traz com exclusividade um pouco da rotina diária de como funciona a SCI.
Equipe de bombeiros sempre preparada para entrar em ação
Atualmente, o nível de combate a incêndio do aeroporto de Londrina é classificado como 7, segundo as normas de certificação operacional da ANAC. Para isso, o aeroporto conta com dois caminhões "titulares" Iveco Magirus X6 Super Impact, dois "reservas" Iveco Magirus Impact, um Mitren e um carro de apoio a emergências.
Iveco Magirus X6 Super Impact
Basicamente a SCI funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana e as equipes de bombeiros são divididas em três turnos, de 24 horas de trabalho por 48 de descanso. Os bombeiros estão subordinados ao Estado do Paraná enquanto todos os equipamentos são fornecidos pela Infraero. Cada turno conta com 7 bombeiros, especializados em combate a incêndio em aeronaves. Já a SCI é equipada com cozinha, dormitórios, sala de estar, academia e uma sala de rádio.

A equipe de bombeiros que atuam na SCI de Londrina contam com treinamentos diários, realizando teste do equipamento, tempo de reação, rodagem com os caminhões de bombeiros pela taxiway e pista, além de simulações periódicas para avaliar a eficiência no combate ao fogo. Essas simulações abrangem vários tipos de ocorrência, desde remoção de vítima a bordo de aeronaves, passando por remoção de aeronaves acidentadas na pista até o combate a incêndio por si próprio.
Simulação de combate a incêndio
Treinamento de combate a incêndio em aeronaves
Os caminhões "titulares", recém adquiridos pela Infraero, são de altíssima tecnologia. A começar pela sua capacidade de carregamento. Ao todo é possível abastecê-lo com 11.000 litros de água, com uma vazão máxima de 3.800 litros por minuto, outro tanque com 1.400 litros para armazenamento de liquido gerador de espuma além de um terceiro reservatório com capacidade de 250 Kg de pó químico. Eles são dotados de dois canhões, um de para-choque e um superior, que são comandados por um "joystick" e uma tela "touchscreen", além do controle manual em caso de pane do sistema principal. Todos esses agentes líquidos são bombeados através de um motor exclusivo Euro 5, possibilitando a movimentação do caminhão durante o combate do fogo. O caminhão é equipado com um Euro 5 que tira as 32 toneladas  do caminhão abastecido de 0 a 80 km/h em menos de 32 segundos! O Super Impact X6 também possui uma especie de inclinômetro, alertando para possíveis tombamentos em curvas acentuadas além de uma "caixa preta" onde são guardados as principais informações utilizados por uma equipe de manutenção quando necessário.
Controle automático de vazão dos reagentes
Controle Manual em caso de falha do principal
Alcance do jato d'água de até 70 metros
O motivo do aumento na categoria de combate a incêndio do Aeroporto de Londrina se deu por vários fatores. Os principais deles são: ter atingido a média de 1 milhão de passageiros nos últimos três anos, exigindo que o aeroporto se enquadrasse no RBAC 139 da ANAC. Esse processo, de uma forma geral falando, envolve uma avaliação do Serviço Especializado de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio, sendo feito um Atestado de Capacitação Operacional que gera uma nota de "A" a "F". Para se ter uma noção, o Aeroporto de Londrina é um dos melhores aeroportos classificados do Brasil, tendo alcançado a nota "B" nessa avaliação vale salientar que esta foi a maior nota dada pela ANAC até então. Além disso, por ter atingido essa quantidade de passageiros, o aeroporto de Londrina tem que se enquadrar com o Nível de Proteção Requerido Contra Incêndio igual a maior aeronave que opera em nosso aeroporto, no caso o Boeing 737-800.
Teste Tempo Resposta em caso de acidente na cabeceira mais distante
Carro de Resgate e Salvamento
Simulação de remoção de aeronave acidentada na pista
Basicamente é assim que funciona a SCI de Londrina, espero ter passado a ideia de como ela está muito bem equipada e os bombeiros bem preparados, sempre de prontidão para atender qualquer ocorrência. Gostaria de deixar o agradecimento ao Wander Melo Junior e Cezarino Zapata, por terem possibilitado a visita, ao Marcus Veggi por enviar as imagens dos treinamentos e pelas explicações feitas acerca da SCI, a todo o pessoal da Infraero e da equipe de bombeiros que nos acompanhou durante essa manhã. Deixamos essa postagem como uma pequena homenagem ao Dia dos Bombeiros (que será próximo dia 02/07) além do serviço prestado em prol da segurança de voo e da preservação da vida.

O nosso muito obrigado!

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Decolagem Corisco Turbo P28T

Fiz esse vídeo sem muita edição, basicamente para mostrar como é a decolagem padrão do P28T. A aeronave é um Corisco Turbo, matrícula PP-FXH. A decolagem, é procedida da seguinte maneira: segura-se a aeronave no freio e aplica potência, até atingir 30 a 35 polegadas no manifold pressure, após isso, soltar o freio e completa-se para 41 polegadas, feito o crosscheck (verifica se todos os instrumentos estão "OK") aguarda a VR (Velocidade de Rotação) que nesse caso foi 80 nós. Após VR subimos inicialmente com 90 nós de velocidade indicada e mantemos essa velocidade até o trem de pouso recolher. Nesse meio tempo aplicamos novamente o freio, desliga-se a luz de pouso e recolhe o trem. Após a indicação de trem em cima, sobe com uma velocidade de aproximadamente 100 nós até a altitude de aceleração, que no caso de Londrina é 2.200 pés, nessa altitude, se recolhe os flapes, traz a manete de potência para 35 polegadas e o passo da hélice para 2500 RPM, subindo com uma razão de 500 pés por minuto.

Se você gostou do vídeo não esqueça de dar um joínha!

terça-feira, 9 de junho de 2015

ATR 72-600 Azul PR-TKJ

Alguns registros do ATR 72-600, matrícula PR-TKJ, ex-TRIP que agora ostenta o logo da Azul e a cauda ainda na pintura da TRIP. A aeronave tem capacidade para 70 passageiros e normalmente é vista em rotas como Londrina - Porto Alegre ou Londrina - Curitiba.
Desembarque dos passageiros
Decolando da cabeceira 13
Executando a saída JAVAN rumo a Curitiba

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Livre Pouso Pista 31

Nada melhor do que ir tirar fotos próximo a cabeceira 31, observar as decolagens pela cabeceira 13 e os pousos pela 31. Por se tratar da curta final além da cabeceira ser um pouco mais baixo do local de fotos, o enquadramento sai melhor do que se feitos da praça da cabeceira 13. O espetáculo fica por conta das aeronaves passando "baixinho" na hora do pouso!
Curta final Airbus A320
Próximo ao pouso
Momento do toque

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Contribuição do Leitor: Lucas Dias

O leitor Lucas Dias nos enviou estas belíssimas fotos feitas próxima a cabeceira 31. Agradecemos a contribuição!
Boeing 737-800 PR-GGV
E-195, PR-AXQ
King Air C90, PR-GMU
Airbus A320 PR-MYV
Beechcraft Bonanza PP-SLM
Lembrando que todas as terças e quintas feiras deixamos aberto o espaço no blog para a contribuição dos leitores! Quem quiser, envie sua foto para o e-mail tmaerolondrina@gmail.com ou pela fan page do TMA Londrina no facebook ou até mesmo pelo sistema direct do instagram!

terça-feira, 2 de junho de 2015

Contribuição do Leitor: Luis Gustavo Rampazo

Como é de costume, o nosso leitor e colaborador Luis Gustavo Rampazo nos presenteou com esta belíssima foto de um Boeing 737-800, matrícula PR-VBK na final para pouso na cabeceira 13. O rastro de condensação que evidencia a "wake turbulence" é um show à parte nesta belíssima imagem.
PR-VBK na final da 13
Lembrando que todas as terças e quintas feiras deixamos aberto o espaço no blog para a contribuição dos leitores! Quem quiser, envie sua foto para o e-mail tmaerolondrina@gmail.com ou pela fan page do TMA Londrina no facebook ou até mesmo pelo sistema direct do instagram!

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Segundo Mamuth Começa a Operar em Londrina

Hoje, o segundo - dos três Mamuths - começou a operar em Londrina. As fotos são do leitor Alexandre Magno. Segundo informações que nos foram repassadas, a previsão de conclusão do sistema ELO é de 15 dias, porém sem ainda a instalação dos sistemas informativos de voo e outros acabamentos, o que pode demorar mais um pouco. O terceiro Mamuth já subiu do hangar da Infraero até o pátio e logo se dará início as obras dos corredores que ligarão as salas de embarque e desembarque até o conector. Agradecemos ao Wander Melo Junior pelas informações e envio das imagens.
Nas fotos, dois 737-800 utilizando os Conectores
Agora são dois Mamuths em operação em Londrina
Conector desacoplado