sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Movimentação de cargas aumenta 419% no TECA de Londrina

A aposta da Infraero em um terminal de cargas em Londrina está dando certo. Só em 2014, em comparação ao passado, o Aeroporto de Londrina cresceu 419%, transportando aproximadamente 994 toneladas somente durante este ano.

Mas este crescimento, que poderia ser ainda maior, esbarra na falta de um posto da ANVISA. Hoje Londrina depende de um agente que vem de Maringá em dias marcados para fazer o desembaraçamento de produtos que são importados.

O lado bom é que cada dia mais, o empresário de Londrina e região está dando créditos aos serviços do TECA londrinense. Entre outros fatores que gerou essa fidelização podemos destacar os seguinte itens:
  • É o TECA mais barato de toda rede Infraero;
  • Agilidade na logística, podendo ter o produto liberado em menos de um dia.
O Superintendente da Infraero em Londrina também destacou que caso Londrina contasse com uma agência da ANVISA, empresas como a Sandoz de medicamentos, ou até empresas de alimentos utilizariam o terminal de cargas, gerando um volume de tráfego muito maior do que é atualmente, pois essas empresas utilizam o TECA de Curitiba para suas importações.

Segundo a Folhaweb, a tendência de volumes transportados nos próximos meses é aumentar além  da possível entrada da Azul Cargo em Londrina para a realização de Declaração de Trânsito Aduaneiro (DTA) Aéreo. Só não foi especificado se esse DTA será com aeronaves ATR 72-500F dedicadas especialmente para cargas ou se utilizarão os porões de carga das aeronaves de passageiros.

Para Londrina se industrializar é importante termos uma boa infraestrutura tanto aérea quanto rodoferroviária, por isso entrei em contato com o prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff para tirar algumas dúvidas sobre a participação da prefeitura em busca do posto da ANVISA e de outras melhorias que o município pode oferecer para atingirmos um patamar notável de industrialização. 

Só espero que o município e a Infraero olhem o potencial aéreo londrinense de uma maneira especial, pois já que não contamos com um porto e nossas rodovias e ferrovias não são lá grande coisa, talvez o modal aéreo possa ser o diferencial, principalmente para uma cidade que está fixando como pólo de TI, e quem sabe, num futuro não tão distante, poderemos ver máquinas como esta, em nossos pátios:
Boeing 767-300 F da Florida West, matrícula N422LA

4 comentários:

  1. Acompanhei um comentário do Fernando Brevilheri no Jornal da Tarobá há alguns dias sobre este assunto, as esperanças são muito boas mesmo! =) /// Luís Gustavo Rampazo

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    1. Sim, ainda mais com uma Codel comprometida e a ADM do aeroporto empenhada para fazer o TECA decolar!

      Abraços!

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