quinta-feira, 26 de junho de 2014

Contribuição do Leitor: Luis Henrique

O leitor Luis Henrique contribuiu com imagens da sala temporária de embarque no Aeroporto de Londrina e compartilhou algumas informações sobre os planos que estão a ser cogitados pela Infraero de melhorias no futuro para o terminal aéreo londrinense. Segue alguns trechos do que foi enviado:

"O layout divulgado aqui no Skyscrapercity tempo atrás com o alongamento da estrutura existente, projeto do escritório Palma & Silvestre, em formato de asa de avião,  não acontecerá mais. Por enquanto apenas o módulo provisório da sala de embarque. A Infraero não tem planos de outras ampliações no atual prédio da estação de embarques e desembarques. Planos de um novo, maior e com melhor estrutura é o que a estatal planeja à médio prazo a ser implantado na face norte do aeródromo, onde hoje existe chácaras com plantação de hortaliças, bem no centro entre as duas cabeceiras da pista. Por isso a necessidade das desapropriações da face norte. A torre de controle permanecerá como no atual terminal com a face de aproximação voltada para o sul, o que os técnicos não recomendam, pois pela cabeceira 13 as aproximações deveriam ser monitoradas com a visão dos controladores voltadas para o norte. Mas como a aproximações principais serão alteradas para a cabeceira 31 em face da instalação do ILS para aquela cabeceira então não haverá essa restrição. Eles estão estudando a possibilidade de não mais implantar o ILS CAT I aqui. Descobriram que existe outras opções, dentre elas o sistema RNAV- GNSS, com a homologação de tripulação e aeronaves, bem como a instalação da antena diferencial de precisão dos sinais dos satélites, que tem um alcance de 60nm abrangendo toda a região, inclusive Maringá, permitindo aproximação e pousos com maior segurança, inclusive com teto abaixo dos mínimos atuais.

Um grande abraço."

Acredito que o Sistema a ser implantado comentado no e-mail seria o GBAS, um sistema que está sendo testado no Brasil - que estão ocorrendo no Aeroporto Galeão, no Rio de Janeiro. Para quem não conhece o GBAS recomendo este excelente artigo do Blog Cultura Aeronáutica "GBAS: O sucessor do ILS".

Outra pequena correção, consultamos um Controlador de Voo em Londrina e ele nos afirmou que a cabeceira em uso permanecerá a 13, a predominância da operação na 31 é quando vem frentes frias e/ou mau tempo sendo assim há a mudança na direção do vento, assim como ocorre nos dias atuais.

No mais só podemos aguardar o pronunciamento oficial da Infraero, ficamos na torcida para que o Aeroporto Governador José Richa se antecipe as demandas futuras, mantendo um padrão aceitável aos usuários do terminal, gerando uma boa impressão para quem depende deste modal de transporte.

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