sexta-feira, 21 de junho de 2013

Perigo Aviário

É comum, nos vários aeroportos do Brasil e do mundo, o conflito entre pássaros e aeronaves. Em Londrina, com o antigo lixão situado a algumas centenas de metros da cabeceira 31 era comum relatos de desvios a fim de evitar colisões com urubus que sobrevoavam essa área. Porém a desativação do lixão não significou necessariamente que o problema estava resolvido. 

Pássaros, por menores que sejam, podem derrubar um avião. Como aconteceu em 19 de Janeiro de 2009, em Nova Iorque onde um A320 após colidir com um grupo de gansos, o Airbus perdeu os dois motores, resultando em um pouso forçado nas gélidas águas do rio Hudson.Várias técnicas são adotadas afim de diminuir o risco de colisão entre as aves e as aeronaves. Uma delas é a utilizações de aves de rapina para afastar os outros pássaros.

A320 após o pouso forçado, sem feridos. Fonte.
Ontem em Londrina, um E-190 da TRIP teve que ficar em solo para manutenção de uma das turbinas após a colisão com um pássaro. Para teste dos motores, foi realizado uma decolagem abortada da cabeceira 13, após, back track na 31 e teste novamente, porém com a aeronave parada na taxiway echo. No ATIS é comum ouvir o aviso "pássaros na vizinhança" como uma forma de alerta aos aeronavegantes que utilizam o Aeroporto de Londrina. Até aonde eu sei, a Infraero utiliza um carro de apoio para espantar os pássaros, o que resolve grande parte do problema, mas não de uma forma definitiva, se é que existe.

Um E-190 vindo de Curitiba teve que ficar em solo para manutenção.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário