quinta-feira, 10 de maio de 2012

Desapropriações seguem a pleno vapor!

Em aproximadamente 3 meses a professora Daniela Cesar vai sair da casa onde viveu os últimos 18 anos de sua vida para que o Aeroporto Governador José Richa, em Londrina, seja ampliado. Apesar da mudança, ela está feliz da vida: vai receber R$ 190 mil pela casa de 90 metros quadrados, construída num terreno de 420 metros na Avenida Salgado Filho.

Assim como ela outros 44 proprietários de casas e terrenos no lado sul do aeroporto, grande parte na Salgado Filho, participarão de audiências pré-processuais de conciliação na Justiça Federal entre os dias 14 e 17 para entregar oficialmente os terrenos para a União.

Conforme Daniela e outros moradores da região que conversaram com a FOLHA, praticamente todos os proprietários estão satisfeitos com o valor que receberão pela desapropriação. ''A melhor coisa é sair daqui. Não ouvi ninguém falar que ficou abaixo'', comentou a professora. Ela faz parte da comissão dos moradores e foi comunicada há cerca de 15 dias do valor que será pago pelo imóvel.

De acordo com o economista Rubens Bento, da comissão de avaliação de imóveis do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), essa é a primeira fase da desapropriação. No total, 103 casas, uma escola e 44 lotes devem ser desapropriados, tanto no lado sul quanto no lado norte.

Bento acredita que não vai haver problemas durante as audiências na próxima semana. ''Já discutimos a questão com os proprietários antes e todos pareceram aceitar a situação.''

O prazo para o município concluir a desapropriação, conforme planejamento inicial, acaba em 31 de dezembro. ''Até junho deve fechar o lado sul e teremos todo o segundo semestre para tratar do lado norte.'' Caso haja atraso nas desapropriações, o economista da Codel explica que a consequência imediata é ''atraso nas obras da Infraero no aeroporto''.

A Infraero anunciou no ano passado investimento de R$ 70 milhões até 2015 para ampliação e modernização do Aeroporto de Londrina, como, por exemplo, a instalação do ILS, equipamento que facilita o pouso em condições de baixa visibilidade. Até o momento já foi feito recape da pista, ao custo de R$ 7 milhões.

Fonte: Folha Web

Até o fim do ano é previsto a conclusão das desapropriações.

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